
Descubra “Como desenhar uma cidade?” – inscrições até 5a-feira
O projecto “Como desenhar uma cidade?” procura participantes do Lumiar, entre residentes, estudantes e trabalhadores, com mais de 12 anos e oriundos de diversos contextos sociais, com ou sem deficiência, para em conjunto explorarem questões como:
- O que é o acesso à cultura?
- Qual é a dinâmica cultural da freguesia do Lumiar?
- O que podemos em conjunto melhorar, transformar, potenciar?
A participação no projecto concretiza-se através da frequência de um conjunto de workshops artísticos, nas áreas do teatro, da música, do cinema, da escrita e do design, bem como da co-criação e apresentação de um espectáculo de teatro acessível. As sessões terão lugar aos sábados, sendo o calendário adaptado ao grupo de participantes que se vier a formar.
Paralelamente, será realizado um documentário sobre todo o processo de trabalho, desde o início do projecto até à apresentação do espectáculo final, bem como uma exposição fotográfica itinerante de 25 fotografias e um book produzido pela Universidade Lusófona com os conteúdos e metodologias abordadas no atelier de Design Inclusivo.
As inscrições estão abertas até quinta-feira, 21 de Março. Os interessados devem preencher a ficha de inscrição e enviá-la para joao.taborda@jf-lumiar.pt.
O projecto, promovido pela Junta de Freguesia do Lumiar em parceria com a Terra Amarela, Braga Média Arts, Delli, Universidade Lusófona e apoiado e financiado pelo programa PARTIS da Fundação Calouste Gulbenkian, pretende discutir e dar resposta a três grandes questões:
- A sectarização da vida cultural por vias das diferenças sociais culturais e económicas;
- O isolamento das pessoas com deficiência da dinâmica cultural e artística da freguesia;
- O entendimento de que um espaço colectivo com uma geografia necessita de responder a diferentes necessidades e expectativas
Neste sentido, o projecto pretende criar espaços de encontro inter-geracional, enquadrando ao mesmo tempo social e culturalmente pessoas com deficiência intelectual e física na dinâmica do território, de forma a discutir e agir sobre o tecido social, cultural e artístico da freguesia, para assim responder às expectativas e necessidades da população.