
Houve alegria com sotaque no Centro Comunitário
Durante cinco dias, fizeram do Centro Comunitário de Telheiras uma casa de sorrisos. Josephine, Richard, Marc e Benjamin vieram do Norte de França. São quatro jovens com formação em animação social e estiveram em Telheiras para conhecerem realidades diferentes, aprenderem outras formas de comunicar e colherem experiências.
E a língua não foi obstáculo. Há outros caminhos. “Basta um gesto ou um olhar”, explicaram. Isso e os beijinhos que iam mandando às senhoras que lhes acenavam e falavam: “Eu sou avó, vocês são netos. Joli, joli. Beijinhos a todos”.
No dia 13 de Novembro, último dos cinco dias, a tarde foi de jogos e ateliers, um passo à frente da habitual ginástica suave, como gostam de lhe chamar. Entre comer e adivinhar, exercícios de memória e pontaria, um circuito de expressão e muita música, ninguém ficou indiferente à alegria que enchia a sala do Centro Comunitário e juntava funcionários, utentes e visitantes numa dança sem fim.
E para Teresa Pinho, a directora do Centro, o grupo trouxe uma energia que não é fácil de encontrar. “Eles fizeram coisas que eu nunca os tinha visto a fazer. A dona Cristina até dançava com o andarilho”.
Mas o dia chegou ao fim rápido demais. “Já acabou?” Sim, tinha acabado. Não sem beijinhos, abraços e palavras de despedida. E claro, um “voltem rápido e até para o ano”.