A pedofilia cometida por membros da Igreja Católica
1- O signatário assistiu na TV e leu nos principais jornais, nomeadamente no Público, muito do que se publicou sobre este tema, não vou repetir as inúmeras e judiciosas considerações. Apenas me vou debruçar sobre dois aspectos que julgo terem sido menos abordados.
2- Começo por afirmar: a pedofilia é um mal “crítico”, ou seja, não se aceita um só “caso”, tal como no exemplo do crime do aeroporto de Lisboa. Estamos todos a falar de crianças que são o maior valor potencial do País e a mais relevante obra que os pais deixam na sua vida.
3- Exigem-se linhas de acção concreta que já foram apontadas, pelas pessoas competentes, que já deram os seus contributos.
4- Só quero trazer os dois seguintes pontos:
4.1- Após o 25 de Abril não se apresentaram queixas de crimes que estão no âmbito do direito civil? As autoridades não estão atentas a esta temática que está tão presente na net? As autoridades não podem deter um abusador ou confiscar arquivos se necessário, em qualquer lugar?
4.2- Não obstante a má imagem pública da Igreja, neste momento, a Igreja Católica é uma das maiores instituições educacionais do País, segundo dados ainda não atualizados: no total nacional são 4375 paróquias, todas com turmas de catequese, 152 escolas católicas, 57 seminários, 68 centros de animação espiritual e quási 400 centros de formação espiritual.
Pedro Lagido tem 84 anos e vive no bairro há 35. Trabalhou como engenheiro químico e esteve na Assembleia Constituinte. Quer viver plenamente e dar um contributo da sua experiência pessoal e profissional aos filhos e netos e a quem mais possa ser útil.
“Problemas e Oportunidades” reflecte os tempos que vivemos e corresponde à experiência da civilização: a seguir a um problema, surgem oportunidades novas. Publica sobre temas que vão desde a Terceira Idade até aos novos modelos de economia.