Parques subterrâneos residenciais
Os parques subterrâneos residenciais, lançados nos anos 1991-96 pela Vereação de J.Sampaio e “descontinuados”, abandonados, pelas vereações seguintes, foram uma ocasião perdida que não só não resolveu o problema do estacionamento para todos, a preços acessíveis e por longos anos, como trouxe para a gestão do espaço publico a especulação, a corrupção e a quezília em tribunal!
Qual era a ideia original? A Câmara cedia em direito de superfície por 99 anos um espaço público, em pracetas ou ruas, a moradores constituídos em condomínio, que construíam e usavam esses parqueamentos. Resolvia-se a sempre eterna escassez e falta de estacionamento em Lisboa! Só 3 ou 4 estacionamentos residenciais destes viram a luz do dia, tais foram as dificuldades, burocráticas, não de falta de interesse de moradores pois muitos se mostraram interessados como em Telheiras, junto ao jardim da PSP. Nem financeiras, pois na altura os bancos se prontificaram a emprestar os cerca de 2 mil contos em que importava cada lugar. Houve em Telheiras muita gente interessada como houve em Benfica e outros bairros.
Realizados, que eu saiba só o AndreiaParque, um na Av. Repª da Bolivia e outro perto da R. Soeiros. A alternativa foram os Bragaparques e outros grandes grupos – ES etc.- e o pinga-pinga do estacionamento ao quarto-de-hora, meia-hora, etc para a Emel que é hoje uma grande fonte de receita municipal!
Guilherme Pereira
Uma retrospectiva pessoal do que se ganhou e perdeu em Telheiras, para além de sermos felizes por aqui vivermos e de estarmos bem como vizinhos!