
Princípios subjacentes à organização das nações
Num Estado moderno com as suas múltiplas funções e intervenções não podem estar ausentes das preocupações dos seus dirigentes certos princípios e certas realidades que são a base do sucesso das nações e são a base do seu desenvolvimento.
- Igualdade de oportunidades e redução da pobreza e exclusão social.
- Igualdade perante a Lei e arbitragem urgente dos conflitos.
- Valorização do mérito do desempenho em todas as actividades.
- A actividade económica que é a base material do Estado e da vida social tem de ser auto sustentável e assegurar um lucro justo.
- Os recursos humanos são o maior activo e maior riqueza da nação.
Mas há que ter em conta que a qualidade e o desempenho das pessoas e das instituições em que se organizam podem ser positivos e negativos como se pode bem observar na realidade presente. Assim dum modo simplificado tentando enquadrar uma realidade bastante complexa em quatro quadrantes:
Quadrante I: as pessoas e instituições, em todos os campos da actividade, que pelo seu desempenho dão um contributo positivo de âmbito sectorial. O somatório de todos estes desempenhos constituem um forte activo nacional.
Quadrante II: as pessoas e instituições, em todos os campos da actividade, que pelo seu desempenho dão um contributo fortemente positivo de âmbito nacional ou até internacional. Estes contributos são um grande activo nacional.
Quadrante III: as pessoas e instituições, em todos os campos da actividade que pelo seu desempenho dão um contributo negativo de âmbito sectorial. O somatório destes contributos negativos constituem um passivo nacional.
Quadrante IV: as pessoas em todos os campos da actividade que vivem à margem da Lei, desempenhando actividades de corrupção, crime, produzindo um forte efeito negativo e um passivo nacional que impede o desenvolvimento.
Para o sucesso de um estado democrático, em evolução permanente para maior justiça, qualidade de vida e prosperidade da sua população há que ter presente estes princípios básicos e promover os quadrantes I e II e motivar para melhoria o quadrante III e actuar coercivamente sobre o quadrante IV sem hesitações.
Pedro Lagido