Terrorismo e Islamismo
Os recentes atentados terroristas em várias e importantes cidades europeias, as várias tentativas que foram desmanteladas atempadamente, a situação criada pelo autodenominado Estado Islâmico, a atividade do grupo Boko Haram na Nigéria e no Níger, entre muitas outras situações de violência e terrorismo, constituem um ambiente extremamente perigoso e ameaçador de toda a construção democrática e civilizacional. Acresce a esta situação que todos estes movimentos se reclamam do Islamismo.
Para o combate eficiente a esta ameaça de grandes proporções é preciso um grande discernimento não só das autoridades públicas mas também da opinião pública e assim distinguir muito claramente o terrorismo que se diz islâmico e o Islamismo. Este combate não chegará a bom termo se os países islâmicos não cooperarem.
Segundo dados publicados, existem neste nosso mundo 1200 milhões de crentes e seguidores do Islamismo, ou seja cerca de 19% da população mundial e que cresceu ao longo do século XX muito mais rapidamente do que o Cristianismo. Só na Europa vivem quase 20 milhões de crentes do Islão, representando 4% da população europeia, destes 15 milhões vivem nos países mais desenvolvidos da Europa.
Esta situação exige grande lucidez das autoridades e opiniões públicas.
Combater o terrorismo com a maior determinação e a maior cooperação internacional incluindo os estados da área do Islamismo.
Respeitar e integrar os cidadãos crentes do Islão respeitando a sua cultura e os seus costumes no quadro das leis e regras democráticas vigentes nos países de acolhimento.
Promover o diálogo religioso, cultural, civilizacional com o Islão.
Pedro Lagido tem 77 anos e vive no bairro há 30. Trabalhou como engenheiro químico e esteve na Assembleia Constituinte. Quer viver plenamente e dar um contributo da sua experiência pessoal e profissional aos filhos e netos e a quem mais possa ser útil.
“Problemas e Oportunidades” reflecte os tempos que vivemos e corresponde à experiência da civilização: a seguir a um problema, surgem oportunidades novas. Publica sobre temas que vão desde a Terceira Idade até aos novos modelos de economia.
